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12 livros de poesia moçambicana lançados em 2023 para ler em 2024

12 livros de poesia moçambicana lançados em 2023 para ler em 2024

A poesia moçambicana continua a florescer e a deslumbrar vários leitores. O ano de 2023 revelou-se especialmente profícuo, testemunhando o lançamento de uma variedade de obras poéticas que não apenas encantaram os leitores, mas também contribuíram para a evolução e diversificação do cenário literário moçambicano. Neste contexto, destacaremos aqui doze obras lançadas em 2023 por poetas moçambicanos, cada uma delas contribuindo para a diversidade e vitalidade da cena literária do país.

Nesta lista buscou-se apreciar não apenas o conteúdo lírico dessas obras, mas também a diversidade de estilos, temas e experimentações poéticas que caracterizam a produção contemporânea. Ao proceder assim, esperamos não apenas destacar as contribuições individuais de cada autor, mas também destacar a vitalidade e a evolução constante da poesia moçambicana.

  1. O descalço [dos] murmúrios – Gibson João

12 livros de poesia moçambicana lançados em 2023 para ler em 2024

O descalço [dos] murmúrios é um livro de poemas da autoria de Gibson João, com o qual, juntamente com Óscar Fanheiro (este, com o livro Incêndios à margem do sono) venceram “ex aequo” o Prémio Literário Fernando Leite Couto, 2023. Sobre este livro o júri do prémio afirmou que a escrita de João constitui um exemplo feliz de quem sabe o que expressa e como fazê-lo. Trata-se de um livro marcado por uma apurada maturidade poética, que se enovela num modo discursivo a uma só voz, rico e sucinto. As palavras encenam neste livro uma sedução quase física, ou melhor, as palavras parecem estar a incarnar à nossa frente, artifício que resulta claramente de uma prática continuada de leitura. O descalço [dos] murmúrios é composto por três cadernos de 74 páginas.

Na apresentação deste livro, José dos Remédios afirmou que O descalço [dos] murmúrios é um exercício sobre o lugar que habitamos e que nos habita por associação. Nesse aspecto, facilmente identificamos uma relação intertextual com Os ângulos da casa, de Hirondina Joshua, ou com “Inventário de imóveis e jacentes”, de Luís Bernardo Honwana. Afinal, o espaço doméstico é o principal destino de uma partida iminente numa permanência constante.

Gibson João, de 22 anos de idade, reside em Morrumbene, Província de Inhambane “O descalço [dos] murmúrios” é seu livro de estreia e pode ser adquirido nas livrarias da cidade de Maputo (Fundação Fernando Leite Couto, Mabuko, Ethale Publishing e outras) e da Beira (Livraria Fundza) ou entrando em contacto com o próprio autor pelo celular 845610049.

2. Incêndios à margem do sono – Oscar Fanheiro

12 livros de poesia moçambicana lançados em 2023 para ler em 2024

 

Incêndios à margem do sono é o livro de estreia de Oscar Fanheiro, de 27 anos de idade, residente na Província de Maputo. Como já foi mencionado acima, foi com esta obra que venceu “ex aequo” o Prémio Literário Fernando Leite Couto, 2023. Na visão do júri, Incêndios à margem do sono é um livro visceral, que revela a sobriedade do autor na estruturação dos versos e na extensão da emoção da palavra. Trata-se de uma escrita desconcertante, incisiva, na qual se misturam o chulo e o nobre, as metáforas mais ricas e a rudeza do vigor coloquial, o realismo sujo e algumas imagens sublimes, numa comunicação polifónica que, não sendo sempre orquestrada com absoluto ajuste, é de uma inegável coerência estética e se manifesta numa liberdade que deve ser apanágio dos poetas.

Na visão de José dos Remédios, apresentador da obra aquando do seu lançamento, Incêndios à margem do sono é uma tentativa de chegar ao infinito, de tocar o intangível e de buscar respostas onde apenas sobram perguntas. Num tom rebelde, amuado ou contrariado, os sujeitos do poema se exprimem como se a lógica das coisas dependesse da presença de quem está ausente. Consequentemente, a resignação, o inconformismo e a angústia (uma vez mais a angústia) formam uma espécie de tríade inabalável para a tempestade perfeita.    

Este livro é composto por 6 cadernos;109 páginas e também pode ser adquirido nas livrarias da cidade de Maputo (Fundação Fernando Leite Couto, Mabuko, Ethale Publishing e outras) e da Beira (Livraria Fundza) ou entrando em contacto com o próprio autor pelo celular 844863206.

3. Câncer – David Bene

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Câncer é um livro de poesia que faz parte da colecção ARREMESSOS, composta por três livros, de três géneros literários e da autoria de três autores. Os livros: Câncer (poesia), de David Bene; Como sombras e cavalos a levitar (romance), de Mélio Tinga; e o alguidar que chora ou a história das pedras que falam (teatro), de Venâncio Calisto são as propostas desta colecção.

Uma das passagens deste livro diz: No silêncio do orvalho. Carmelita não cabe no abraço. É cacimba. Com quantas caras se faz um inferno? Há um cadáver linguarudo na palma da criança. Os deuses morrem, fulano. Tornam-se sabonetes. Água vem e são espumas. O tempo é a indiferença da palma. Dorme em paz, Ndambi. Está tudo consumado. O céu perdeu e perdoou.

Câncer saiu em dois países, Portugal (pela Editora Exclamação) e Moçambique (pela Cavalo do Mar). Outros excertos deste livro podem ser lidos AQUI.

Pode adquirir o livro entrando em contacto com as editoras acima.

4. Ensaios da partida – Énia Lipanga

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Ensaios da partida é o mais recente livro da poetisa Moçambicana, Énia Lipanga. É composto por 80 páginas e 62 poemas e é publicado sob chancela da Gala-Gala Edições.

Lipanga, neste livro, consolida a sua potente voz como poetisa moçambicana contemporânea. “As suas palavras, cuidadosamente tecidas, abrangem temas profundos e reflexões sobre a vida, o amor e a partida. O livro é um convite para mergulhar num mar de sentimentos e emoções, expressos através de uma poesia sem preconceitos, pouco ou nada pretensiosa”.

Para o escritor e professor brasileiro, Lau Siqueira, que assina o prefácio, “Énia nos traz uma poesia toda configurada no acto de existir”. Além disso, “é uma poesia de confrontos, de ruturas que produz e propõe para a própria vida”, lê-se ainda na nota de imprensa.

Énia Lipanga nasceu 1993, em Maputo. É poetisa, rapper e activista social dedicada à defesa dos direitos das mulheres e à inclusão social das pessoas com deficiência. É mentora do sarau “Palavras São Palavras”, criado em 2012, e do movimento “Incluarte”.

O livro pode ser adquirido através da Gala-Gala edições/847811107.

5. Chãos e outras arritmias – Guita Jr.

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Chãos e outras arritmias foi um dos livros laureados com o Prémio de Poesia Reinaldo Ferreira 2022 (junto com Rostos desabitados [e] os fragmentos do escuro, de Jeremias F. Jeremias), uma distinção promovida pela Gala-Gala Edições. Este prémio homenageava o centenário do poeta Reinaldo Ferreira (1922-2022), cuja produção literária floresceu em Moçambique e que morreu prematuramente aos 37 anos, em 30 de Junho de 1959.

Sobre esta obra, o júri expressou que a poesia presente neste livro é encantadora, fundindo-se com a terra, carregada de uma sensualidade que abraça o chão; é uma poesia que abarca o universo, com uma inclinação sustentada pelo amor, mesmo quando se percebe um certo desencanto por parte do sujeito poético em relação às questões existenciais. É uma poesia firme, madura, meticulosamente dissecada e com indícios de perdurar ao longo do tempo.

Na nota introdutória, a professora brasileira Carmen Lucia Tindó Secco faz questão de destacar que Guita Júnior, seguindo os passos de Knopfli, Patraquim, Drummond de Andrade e Camões, é um grande poeta. Ela enfatiza que ele não apenas é um observador atento da vida, da história, das solidões, da existência, do amor e da morte, mas também dos silêncios e das solidões que habitam as entranhas líricas de sua obra poética.

Francisco Guita Jr. nasceu em Inhambane, em 1964. Inicia a sua actividade literária no Xiphefo, Caderno Literário, em 1987, do qual é membro fundador. Estreia-se em 1997 com o livro de poesia “O Agora e o Depois das Coisas”. Em 2000 publica “Da Vontade e de Partir” (Prémio FUNDAC – Rui de Noronha, 1999) e “Rescaldo” (1.º Prémio de Poesia TDM – Telecomunicações de Moçambique, 2001). Lança em Portugal e Moçambique, em 2006, “Os Aromas Essenciais”. Em 2020 publica, em Moçambique e Angola, o livro “Da Pele do Rosto/ A Coisa do Tempo”.

Para adquirir o livro basta entrar em contacto com a Gala-Gala edições /847811107.

6. Rostos desabitados [e] os fragmentos do escuro – Jeremias F. Jeremias

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Rostos desabitados [e] os fragmentos do escuro é o livro de Jeremias F. Jeremias, que também foi laureado com o Prémio de Poesia Reinaldo Ferreira em 2022. Para o júri, a obra Rostos desabitados [e] os fragmentos do escuro, de Jeremias F. Jeremias, é impecável. A construção de imagens é nítida e inédita e há equilíbrio no conjunto e na atenção à sequência dos poemas no livro. Jeremias trabalha sobre a percepção, explorando o poema como pensamento e não como mensagem. Há condensação, ritmo, respeito ao poema como ente “não-parafraseável” (Roubaud). Rostos desabitados é um trabalho criativo a partir de elementos mínimos, básicos, como água, luz, pássaro.

Jeremias F. Jeremias é natural de Gaza. Reside em Maxixe, em Inhambane. É licenciado em Organização e Gestão da Educação pela Universidade Eduardo Mondlane e formado em Ensino de Português, pela Universidade Pedagógica. Foi vencedor da primeira edição do concurso “Prémio de Poesia Gala-Gala”, em 2020.

Para adquirir o livro basta entrar em contacto com a Gala-Gala edições/847811107. 

7. Brumas desfeitas, clausuras desnudadas – Elísio Miambo

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Eis o segundo livro de Miambo, depois de Retroalimentação do Ego (Kulera, 2020). Brumas desfeitas, clausuras desnudadas foi seleccionado na segunda chamada literária da Editorial Fundza 2022/23.

Segundo o prefácio, no seu novo livro, Elísio Miambo apresenta-se como um alquimista das letras e arrisca-se livremente em versos densos e profundos. De acordo com o prefaciador, Sílvio Ruiz Paradiso, no livro do poeta capta-se um eu-lírico habitado por muitos, cujo criador se divide em dois: um moderno e um clássico. O produto final é um texto que estranhamente desliga o leitor do mundo visível, o que conduz a um mundo de imagens criadas pelo lirismo reflexivo, em que desfia temas subjectivos, ontológicos e introspectivos.

Elísio Miambo é escritor, ensaísta e docente inserido na Associação Cultural Xitende, um movimento cultural que dinamiza a literatura na Cidade de Xai-Xai. Tem textos publicados nos jornais O País e Notícias, no blog RectasLetras (no qual cria e administra conteúdos), Revista Mapas do Confinamento e em diversas antologias. Co-organizou duas Antologias poéticas: Vozes do Hinterland (2014) & No cais do amor (2022).

Brumas desfeitas, clausuras desnudadas pode ser adquirido nas livrarias acima citadas, especialmente na livraria Fundza, Beira, ou entrando em contacto com o próprio autor pelo 845837339.

8. Pintar incongruências – Angelina Neves

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Com este livro Neves estreia-se com a escrita para adultos. Intitulada Pintar incongruências, a obra é constituída por 112 páginas e está dividida em sete partes.

Com uma biografia fecunda dedicada à poesia, à literatura infantil e à educação, Angelina Neves emana um extracto humano que vibra naturalmente com a sua arte. A artista e a cidadã se anelam e formam uma expressão única, a da poetisa presente neste novo livro”.

No prefácio do livro, o escritor e cineasta brasileiro Escobar Franelas avança a mesma nota, faz uma associação entre Angelina Neves e Fernando Pessoa, afirmando que assim como Pessoa se tornou poeta através de vários poetas, Neves se torna poeta por meio do arco solar. A obra faz parte da colecção de poesia “Biblioteca de poesia Rui de Noronha”, da Gala-Gala Edições.

Angelina Neves nasceu na capital moçambicana, em 1951. Escreveu mais de 40 livros infantis. Trabalhou ligada a projectos de divulgação e defesa dos Direitos das Crianças. As tentativas de fazer poesia vêm da infância.

O livro pode ser adquirido através da Gala-Gala edições/847811107.

9. Para onde foram os vivos – Eduardo Quive

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Para onde foram os vivos é “um livro que encara os males do nosso tempo, no olhar sensível do poeta que não se conforma com o estado das coisas. Uma crónica fingida de poema sobre tempos, lugares, memória e saudade, amor e espanto”. Ademais, este livro é “o retracto do mundo em decadência, estilhaçado, as cidades em ruínas com o silêncio ensurdecedor das almas que ainda habitam o lugar com a esperança no exercício do amor. A quem amaremos quando estamos sós, isolados num lugar de silêncios e ausências, retractos de egoísmo, violência e tensões que levam que o mundo como o conhecemos se desfaça sob o nosso olhar indiferente?

O poeta Eduardo Quive nasceu em Maputo, a 08 de Junho de 1991. É escritor, jornalista, produtor e programador cultural. Como jornalista, foi editor dos semanários Dossiers & Factos e Debate – jornal de artes e cultura e ainda passou pela televisão como produtor de conteúdos e apresentador. Actualmente, é editor da Literatas – revista de artes e letras, e mantém colaborações com imprensa em Moçambique e no estrangeiro. É produtor e programador de festivais de arte e literatura e orienta oficinas de escrita criativa.

Este livro está disponível nas livrarias da cidade de Maputo e pode ser adquirido entrando em contacto com a Alcance editores.

10. Serenidade – Padre Manuel Ferreira

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Serenidade convoca ao leitor uma série de emoções e sensibilidades. Trata-se de uma escrita poética a enaltecer o exercício introspectivo do “eu”, enquanto entidade que compõe o colectivo. De acordo com a Editorial Fundza, o livro Serenidade traz uma poesia esclarecedora, mas que investe na consolidação do ser, ora dando sentido à existência, ora iluminando zonas de penumbra. Trata-se, de uma poesia em verso, descomprometida e espontânea, na qual o leitor poderá reencontrar-se com a sua singularidade.

Manuel Serra Ferreira foi um padre jesuíta português de 76 anos. Em 1963 licenciou-se em Filosofia, em Milão. Em Outubro de 1964, chegou a Moçambique. De 1964 a 1996 lecionou Português, História, Desenho e Música, na Escola Normal de Boroma, Tete. Em 1973, doutorou-se em Teologia, na Universidade Gregoriana de Roma. Regressado a Moçambique, em Fevereiro de 1974, leccionou Francês e Português, na Escola Secundária, Português e Técnicas de Expressão na Comercial, Português no Instituto Industrial e no pré-universitário. Publicou quatro livros de teor religioso, um deles a tese de doutoramento. Morreu em 2023.

O livro pode de ser adquirido nas livrarias acima citadas, especialmente na livraria Fundza, Beira.

11.Fatia Fresca de Lua Nova – Armando Artur e Pedro Pereira Lopes

12 livros de poesia moçambicana lançados em 2023 para ler em 2024

Fatia Fresca de Lua Nova é um livro de haicais (poema de origem japonesa, composto por três versos), o primeiro do género publicado em Moçambique. É formado por 130 páginas e dividido em duas partes “Hai-de-cá” e “magumbas bajias malambes”, nomeadamente.

A obra sai pela chancela da Gala-Gala Edições. Segundo Panguana, apresentador da obra, “Fatia Fresca de Lua Nova” é uma colecção de poemas que enriquece não só poesia moçambicana, mas também toda a poesia em língua portuguesa. A combinação dos estilos distintos de Armando Artur e Pedro Pereira Lopes confere à obra uma riqueza e diversidade que, certamente, vos encantará. A sensibilidade poética de Armando Artur, consagrado na poesia moçambicana, contrasta com a inventividade de Pedro Pereira Lopes, que se destaca pelas suas abordagens ousadas.

Para adquirir o livro basta entrar em contacto com a Gala-Gala edições/847811107.

  1. Deixa-me escrever-te – Timóteo Papel

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Deixa-me escrever-te é uma obra poética em que o poeta diz a arte em versos e comunga a sacralidade do amor em um recorte lúdico e potente, no universo de uma realidade que, por vezes, é tão árida, tão inóspita, fazendo ressurgir, até mesmo aos olhos mais cépticos, a existência de afectos que soariam inatingíveis em determinadas circunstâncias. Deixa-me escrever-te conduz o leitor, portanto, aos detalhes despercebidos do quotidiano, com os momentos e delicadezas que não se revelam aos olhos enevoados de rotina.

Timóteo Gentil Papel nasceu em 1990, na Zambézia. É docente, pesquisador, poeta e escritor, licenciado em Ensino de Filosofia com Habilitações em Ensino de História, pela Universidade Pedagógica de Maputo. É Mestre em Políticas Públicas e Desenvolvimento Local, pela Universidade de Santiago – Cabo Verde. É autor da obra Não sei ser triste (2021). Participou nas antologias Literatura e cultura em tempos de pandemia (2021); As Áfricas dentro de mim (2021); Encontro de gerações (2022); e Antologia Luís Vaz de Camões e convidados (2022).

Este livro foi seleccionado na segunda chamada literária da Editorial Fundza e pode de ser adquirido nas livrarias acima citadas, especialmente na livraria Fundza, Beira.

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Fernando Chaúque

FERNANDO ABSALÃO CHAÚQUE Licenciado em Ensino de Língua Inglesa pela Universidade Pedagógica de Maputo, é professor de profissão. É também escritor, autor do livro “Âncora no Ventre do Tempo” (2021), Prémio Literário Alcance Editores, edição de 2019, e co-autor das seguintes obras: “Barca Oblonga” (editora Fundza, 2022), “Mazamera Sefreu” (editora Kulera, 2023) e “Atravessar a pele” (Oitenta Noventa, 2023). Fez parte dos livros “Os olhos Deslumbrados” (FFLC, 2021); “Um natal experimental e outros contos” (Gala Gala edições, 2021).

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One Comment

  1. Olá!

    Muito boa indicação.

    A maioria dos títulos o leitor pode encontrar também no Norte do país, na livraria da Ubuntu Educacional.

    Estamos em Nacala-Porto e conseguimos atender a diversas cidades do norte. Temos publicações da Ethale, Gala Gala, Kulera, Fundza, Trinta Zero 9, Ntxuva, Fundação Fernando Leite, Alcance disponíveis para os leitores.

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