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    13 “frases” do livro Quantas Madrugadas tem a noite, de Ondjaki

    Fernando ChaúqueBy Fernando Chaúque26/07/2023Updated:26/02/20252 comentários2 Mins Read
    13 "frases" do livro Quantas Madrugadas tem a noite, de Ondjaki
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    Este romance traz humor, tragédia e lirismo relatados na mesa de um bar em Luanda. Este é o segundo romance de Ondjaki, um dos expoentes da literatura africana em lingua portuguesa, que também se dedica à poesia, ao teatro, aos contos e à literatura infantil. “Quantas madrugadas tem a noite” mantém o estilo presente em outras obras do autor, em que a oralidade permeia fortemente a narrativa, aproximando o leitor dos acontecimentos como se eles estivessem sendo contados entre amigos e entre muitas birras (cervejas).

    13 "frases" do livro Quantas Madrugadas tem a noite, de Ondjaki
    Ondjaki, por Ana Roque de Oliveira.

    Após a leitura, selecionamos 13 “frases” que nos deixaram hipnotizados e, consequentemente, ficaram estampadas na mente.

    1.  Nós somos nosso próprio esquecimento – borracha do futuro a apagar o passado nas ardósias do presente.

    2.  Desde cadengue que ando então a ver as nuvens dançar nas peles do mar, e me pergunto: […] mar não tem as nuvens dele também?

    3.  Espanto é só aquilo que ainda nunca tínhamos vivido com a nossa pele!

    4.  A vida é um mar picado e todas praias são filhas dele, tentáculos do mesmo polvo salgado.

    5.  Para curar a ferida tens que lhe olhar no sangue dela.

    6.  A vida é uma jangada, veículo da curta travessia, temporal… mas:  mesmo a jangada afunda.

    7. Quem foge tem sempre mais força que quem persegue.

    8. O amor tem retalhos que a razão num sabe costurar.

    9. Os olhos brilham mais é na escuridão; pirilampo espera noite para ser alguém; peixe fica seco é dentro d’água, fora dela é que ele transpira de morte.

    10. Uma noite, quantas madrugadas tem? Andas a contar? Eu não. Lhes apanho só, conforme lhes vejo e sinto… uma só noite tem bué de brilhos.

    11.  Para saber q’a maré tem quatro comportamentos, é preciso olhar o mar um dia inteiro, tás a captar?

    12. O tempo é essa estrada comprida que eu te falo, e quem vem de longe sempre já tropeçou em mais pedras e enfrentou mais lacraus.

    13. A poesia não se faz, se vive; a poesia não se procura tipo diamante, se encontra tipo arco-íris: ou há ou não há – sorte e azar dos olhos no depois da chuva.

    Título: Quantas madrugadas tem a noite

    Editora: Editorial caminho

    Pags: 204

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    Fernando Chaúque
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    FERNANDO ABSALÃO CHAÚQUE Licenciado em Ensino de Língua Inglesa pela Universidade Pedagógica de Maputo, é professor de profissão. É também escritor, autor do livro “Âncora no Ventre do Tempo” (2021), Prémio Literário Alcance Editores, edição de 2019, e co-autor das seguintes obras: “Barca Oblonga” (editora Fundza, 2022), “Mazamera Sefreu” (editora Kulera, 2023) e “Atravessar a pele” (Oitenta Noventa, 2023). Fez parte dos livros “Os olhos Deslumbrados” (FFLC, 2021); “Um natal experimental e outros contos” (Gala Gala edições, 2021).

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    2 comentários

    1. Ana on 03/02/2025 7:46 pm

      Caro Fernando,
      Gostaria de o informar que a fotografia do Ondjaki que usou neste texto tem autora: Ana Roque de Oliveira.

      Aqui está o artigo original: https://www.afribuku.com/ondjaki-feria-del-libro-literatura-africana-cultura-y-lengua-de-angola/

      Abraço,
      Ana

      Reply
      • Fernando Chaúque on 03/02/2025 8:10 pm

        Saudações, Ana.

        Irei colocar os créditos lá. Peço perdão🙏🏿

        Reply
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